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Seletividade alimentar e outras questões da infância

  • Foto do escritor: Paula Torres
    Paula Torres
  • 11 de jan. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 20 de out. de 2024

A rejeição a certos alimentos, muitas vezes restritos em sabor, textura ou cor, é comum na infância e até mesmo em outros momentos da vida. Isso gera preocupações, especialmente quando parece que a recusa acontece à grupos alimentares específicos, como frutas, legumes ou proteínas. Para quem cuida, a angústia é dupla: de um lado, temem que a criança não esteja recebendo os nutrientes necessários; de outro, enfrentam a frustração de preparar refeições que acabam rejeitadas. Quando a seletividade alimentar está associada a crianças agitadas, ou outros comportamentos de difícil manejo, a situação pode ser ainda mais complexa. Crianças com muita energia tendem a se dispersar rapidamente à mesa, tornando as refeições um momento de stress, bem como para realizar outras atividades e até para brincar. A dificuldade em manter a atenção e o desinteresse pelos alimentos aumentam a ansiedade de quem cuida. Além disso, grandes dúvidas surgem: essa agitação faz parte de uma fase normal? Vai passar? Pode indicar algo mais grave, como TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade) ou outro transtorno do desenvolvimento? Os pensamentos e inseguranças sobre o melhor caminho para lidar com a situação não param de pipocar. Devo impor mais regras e limites, ou ao contrário, deixar a criança mais à vontade para comer como quiser?

Há uma tensão entre incentivar uma alimentação saudável e evitar conflitos à mesa que possam prejudicar a relação com a comida. Os conselhos vindos de familiares ou amigos, muitas vezes contraditórios, podem aumentar ainda mais a confusão.

Criança sentada na mesa alimenta-se e brinca com melancia
Comer pode ser prazeroso e divertido!

É fundamental que cuidadores saibam que essas situações podem ser comuns, mas a terapia ocupacional é uma grande aliada, para avaliar e compreender melhor as necessidades específicas da criança, além de construir habilidades para lidar com essas situações. Cada criança é única, e ter orientações profissional pode ajudar a aliviar o stress tanto dos pais como dos filhos, promovendo um ambiente mais tranquilo no dia a dia e garantindo a aprendizagem e o desenvolvimento saudável.


Caso esteja vivendo situações desafiadoras na relação com sua criança, entre em contato para saber mais e ter orientações de uma terapeuta ocupacional.



 
 

© 2024 Por Paula Torres - Terapeuta Ocupacional. Crefito3 18618/TO

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